domingo, 2 de dezembro de 2007


13º Salário. A ameaça com o não pagamento da gratificação natalina, velha e surrada prática – terrorismo com o funcionalismo público vinculado ao executivo - continua sendo usada, apesar do “novo jeito de governar”.
Sinceramente, eu e mais alguns milhões de gaúchos esperavam mais desse governo tucano.
O que se viu até agora, foram as mesmas queixas de administrações passadas. Tudo estoura na folha de pagamento dos funcionários públicos, o bode expiatório e o lado mais fraco. Enquanto isso, entre outras coisas, deteriora-se a educação, esfacela-se a segurança, arruínam-se as estradas que ainda não foram privatizadas, responsabilidades fundamentais do Estado, afinal, é o “novo jeito de governar”.
Quem sabe a solução, aliás, o único caminho que sabem tomar esses neoliberais está em privatizar tudo?
Falta bem pouquinho, é bem simples, a Governadora e a Assembléia entregam tudo e se acabam todos os problemas administrativos. Com eles, é lógico, a necessidade de sustentar um governo e um parlamento.
O Brasil, além de recordista em tributos, também é campeão na quantidade de horas gastas para que uma empresa faça o pagamento de todos os impostos e devidos ao Estado. A consultoria PriceWaterHouse Coopers, com base nos dados reunidos pelo Banco Mundial, são necessárias 2.600 horas por ano para que uma empresa cumpra todas suas obrigações fiscais.
Realmente, também ser empresário neste País é um ato de heroísmo. E depois perguntam pela razão de tanta má vontade do brasileiro em pagar impostos.
Impostos. Avalie você mesmo. Em alguns países europeus – um deles é a Bélgica – cada cidadão paga exatamente a metade de seus ganhos a título de imposto. Um absurdo? Agora as razões dessa suposta “sangria”: Em primeiro lugar, ele paga isso e mais nada; em segundo, seus filhos têm escola gratuita de qualidade; a saúde é gratuita e de qualidade; as estradas e a segurança são quase perfeitas e, finalmente, o seguro desemprego, apesar de cobrir um determinado período, decorrido esse tempo, encontra colocação no mercado de trabalho para o contribuinte.
É só com eles. Nada menos do 23 Senadores, segundo pesquisa do Ministério das Comunicações, detgém a concessão de emissoras de rádio e tv, mantendo na direção do negócio - filhos, irmãos, mulheres ou ex-mulheres, entre outros, numa maneira de burlar o artigo 54 da Constituição e o artigo 4º do Código de Ética do Senado.
Explica-se o que já sabíamos,ou seja, o porque de estarmos lutando há seis anos, até agora sem exito, apesar de termos uma fundação devidamente legalizada, pela concessão de um canal de rádio e tv educativa para São Gabriel. A complexidade da lei dá acesso privilegiado a parlamentares, em detrimento à sociedade em geral.
Entregar a parentes o comando das emissoras, tal como fez Renan, mesmo quando a transferência não passa de mera formalidade, é a maneira como os senadores driblam o artigo 54 da Constituição e o artigo 4º do Código de Ética do Senado. É uma forma, como explica o ministro Marco Aurélio de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), de o parlamentar "fazer de conta" que não manda no veículo de comunicação.

domingo, 8 de julho de 2007

PORQUE HOJE É SÁBADO
MARCO AURELIO RICCIARDI WEBER – 30 anos de Imprensa - 07.07.2007
E-mail: maricciardiweber@cpovo.net Blog:marcorw@blogspot.com
Socialismo e Liberdade. O ex-prefeito e ex-deputado Erasmo Chiapetta, líder do PSB local, sempre atento aos atos e fatos políticos, sentencia: “O grupo de homens e mulheres de bem que se aglutinam em torno do partido, simbolizam o início do abastecimento ético e moral tão necessários à sobrevivência das instituições brasileiras. Longe de sermos melhores do que ninguém, poderá essa convergência de idéias, de princípios e de posturas pessoais, ser a semente dos novos caminhos para lastrear uma nova cultura política neste País”. Falou e assinou embaixo. Endosso.
E por falar em postura. Deputados estaduais preparados para se autoconcederem aumento de 21,22%. Aumento, sim, porque reposição seria um índice muitíssimo menor. O percentual elevará os salários dos parlamentares dos atuais R$ 9,5 mil para R$ 11,5 mil. Enquanto isso, professores amargam defasagem salarial na casa dos mil por cento (sic) e demais servidores públicos, como os do Judiciário e Ministério Público, na ordem de 43%.
Essa postura representa escárnio e desconsideração, aliás, nenhuma novidade, ainda mais em um governo preocupado unicamente em responsabilizar os servidores – velha prática tucana – pelos males financeiros gerados das sucessivas más administrações.
São o que qualifico de “ilhotas paradisíacas em privilégios” que, em meio a um universo de miséria, estrategicamente abrigam castas influentes e escolhidas a dedo para segurar essa pesada barra de imoralidade, que passa por salários e vantagens absurdas, nepotismo escancarado e outras coisas mais. Culpa de quem? De uma sociedade omissa e conivente, incapaz de, por si só, de encontrar os meios necessários para acabar com tudo isso.
Rejeição. Impressionante o número de conselheiros e torcedores gremistas totalmente contrários à indicação de Antonio Brito Filho para suceder Paulo Odone, licenciado para comandar a empresa responsável pelas obras do novo estádio.
Indignados e-mails pipocam de todos os cantos do Estado e do País com invariáveis argumentações – a desastrosa administração como Governador e a escassa atuação pregressa nos setores do clube. Destaco um deles, do site FinalSports: “Nome: Sempre Imortal. E-mail: ... Assim é pra matar! Estava indo tão bem! Ele vai querer privatizar alguma coisa ou inventar algum pedágio!”. Pois é. Arrogância e prepotência têm seu preço.
Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), anunciou na quinta-feira, resultado de uma pesquisa reveladora: desde a aprovação da Constituição de 88, até maio deste ano, nenhuma autoridade foi condenada no Supremo Tribunal Federal em 130 processos intentados e, apenas cinco em um universo de 333 processos foram julgados procedentes, culminando em condenação, o equivalente a apenas 1,5% do total.
A divulgação deu-se no lançamento da campanha Juízes contra a Corrupção, dando números e dimensionando a impunidade dos detentores de mandatos cargos públicos no Brasil.
REMINISCENCIAS DO FUTEBOL – MEMÓRIAS DE UM SAUDOSISTA
GÉRSON,O CANHOTINHA DE OURO
Um dos melhores meias da história do futebol brasileiro. Inteligente, passes e lançamentos precisos, daqueles genuínos pensadores que faziam a bola correr suave e precisa, dos quais o futebol moderno tanto se ressente da falta, Gérson de Oliveira Nunes, o Gérson, nasceu no Rio de Janeiro no dia 11 de janeiro de 1941.
Iniciou no Flamengo, onde jogou entre 1960 e 1962, mas foi no Botafogo, de 1962 e 1969, que seu futebol decolou. No Botafogo, Gérson conquistou os cariocas de 1967 e 1968, ao lado de uma safra maravilhosa de craques: Manga, Leônidas (o zagueiro), Rogério, Jairzinho, Paulo César Lima, Roberto e outros.
Depois do Botafogo, defendeu o São Paulo Futebol Clube, ao lado de Toninho Guerreiro, Roberto Dias, Forlan, Pedro Rocha, Jurandir e outros, ajudou o São Paulo a sair da fila no Campeonato Paulista, ganhando os certames estaduais de 1970 e 1971.
Na campanha do tricampeonato do México, foi o cérebro da meia-cancha brasileira na seleção eleita por muitos a melhor de todos os tempos, ao lado de Pelé, Jairzinho, do gaúcho Everaldo, Tostão, Carlos Alberto e outros tantos.
Saiu de São Paulo em 1972, depois de conquistar o Torneio Independência, em 72, realizado aqui e celebrando o sesquicentenário da emancipação brasileira para realizar um sonho: jogar pelo Fluminense, seu time desde menino. Lá, ganhou o Campeonato Carioca de 1973, encerrando a carreira no ano seguinte, aos 32 anos, vítima de dores lombares e do apego ao cigarro. Para substitui-lo, outra fera foi contratada para vestir a camisa do tricolor carioca: Roberto Rivelino.
Durante a carreira foi acusado de temperamental, tendo se envolvido em três incidentes que redundaram em fratura da perna do adversário – o juvenil Mauro, do Flamengo, do ponteiro-direito Vaguinho, do Corinthians e do peruano De La Torre. Desses episódios, admite apenas que entrou firme no peruano, o resto foi acidental.
Foi um líder nato, capitão sempre, negociando até contratos para os companheiros.
Para as novas gerações, Gérson ficou conhecido como o “homem que leva vantagem em tudo”, graças a uma propaganda de cigarro, nos anos setenta. Estava criada a “Lei de Gérson”, famosa até hoje.
O grande “canhotinha de ouro”, o “papagaio”, graças a sua fluência verbal, hoje é comentarista esportivo, casado e pai de uma filha. Na foto, Gérson comandando a meia-cancha do Fluminense.

sábado, 30 de junho de 2007

PORQUE HOJE É SÁBADO
MARCO AURELIO RICCIARDI WEBER – 30 anos de Imprensa
Email: maricciardiweber@cpovo.net Blog:marcorw@blogspot.com
Contaminado. O termo não poderia ser mais adequado e serve tal como luva à situação vergonhosa e dramática a que se expôs o Congresso Nacional, hoje palco contumaz da calhordice.
Nesse verdadeiro circo de quinta categoria, discursos incongruentes e patéticos como o de Joaquim Roriz, buscam na escassa sombra que restou na lona rasgada, em grotesco desespero, convencer seus pares e a opinião pública, essa menos importante nessa hora, do seu imaculado (sic) procedimento.
Não me lembro quem disse, ouvi dia desses, mas foi de uma propriedade extrema: - “Essa gente é estranha. Seus amigos não são professores, operários, médicos. São lobistas, bicheiros, empreiteiros inescrupulosos, traficantes e afins. Aí querem nos fazer engolir a sua inocência!”.
Esse é o círculo de amizades de deputados e senadores.Por essa e por outras tantas mais que Congresso está virtualmente contaminado. É vítima de uma febre perigosa e fatal, que se alastrou pelas entranhas do tempo até tomar conta dos gabinetes, da portaria, dos restaurantes, dos barzinhos, das privadas.
O ar político está contaminado como nunca antes esteve, embora se saiba que a corrupção e a falta de decoro sempre foram lugares comuns na praxe daqueles que o povo ungiu, em seu nome, com um mandato, seja ele parlamentar ou executivo. Como é que se vai falar de ética, em correição, em medidas moralizadoras se o circo montado, como sempre foi, gira em torno de despudorados interesses político-partidários?
Oposição? Onde? Lembram vocês de algum projeto de alto interesse governamental que não tenha sido aprovado, digamos, nos últimos vinte anos, só para ser mais recente?Viram, mexem, remexem e aprovam. O que rola nos bastidores? Bem, isso os últimos acontecimentos sugerem o exercício da imaginação.
O eleitor não vale nada. O povo não vale nada. As instituições, como venho dizendo a quem quer ouvir, escrevendo a quem quiser ler estão carcomidas e putrefatas.
E há uma lei da física, precisa e imutável para os frutos que atingem esse estado – a queda. É, a persistir essa conjuntura sombria, somente uma questão de tempo, pois o quadro pintado pelos próprios parlamentares, a quem cabia e ainda cabe, zelar pela democracia, aponta para o caminho da exceção, tão condenada outrora pela sociedade, mas que, graças ao mau uso das liberdades democráticas, retorna nas conversas de botecos, de farmácias, de velórios, como panacéia para esses males, e nisso se encaixa uma outra premissa latina, igualmente precisa: Vox populi, vox Dei. O picadeiro está montado para que os aproveitadores da platéia o invadam e dele tomem conta.
Conto uma história que talvez muitos saibam, porquanto antiga. Em determinado reino a preocupação do monarca era com o contrabando, cada vez mais a subtrair preciosas divisas ao erário. Para acabar com a prática foi chamado pelo Primeiro-Ministro, um incorruptível fiscal aduaneiro, exemplo para seus pares. Em seis meses o problema foi reduzido quase a zero. Quando já tida como superada a dificuldade, eis que o fiscal liga para o Primeiro-Ministro e suplica: - Por favor, Senhor, remova-me deste posto! Contrariado, o mandatário aceita o pedido, mas com a condição de que o fiscal revele o motivo. E esse o revela: - O problema, senhor, é que estão chegando ao meu preço!
Contei a história acima para ilustrar o dilema criado por essa cultura deturpada, aos jovens e mesmo aos maduros que pretendem concorrer a cargos eletivos. Eis o tamanho do estrago. Como estão vendo, não é pequeno.
REMINISCÊNCIAS DO FUTEBOL – MEMÓRIAS DE UM SAUDOSISTA
IÚRA, O GUERREIRO
TRICOLOR
Ele diz que foi 80% gremista e 20% jogador de futebol. Júlio Titow,o Iúra, hoje um comerciante de produtos odontológicos em Porto Alegre, ainda participando ativamente da vida do seu Grêmio.Vindo da várzea, subiu para o grupo profissional do Gremio em 1972, tornando-se titular da equipe em 1974. Rápido, esguio e muito técnico, impunha respeito aos adversários.
Era uma época difícil. Como ele próprio diz, o Inter era uma máquina de jogar futebol, sendo Falcão e Carpegiani os maiores jogadores que viu atuar. Por isso, sofreu derrotas até 1977, quando finalmente conquistou seu primeiro título, com Telê Santana, depois de oito anos de Inter na vanguarda do futebol gaúcho.
Para ele, Gre-Nal não era jogo, era guerra.E ele era jogador símbolo do Grêmio nos Gre-Nais antológicos dos anos setenta, não raro sendo considerado o melhor jogador em campo.
Num desses Gre-Nais, marcou o gol mais rápido da história do clássico, aos 14 segundos de bola rolando: - “Eu olhei que o Tarciso não tinha se enfiado no ataque. Então eu subi. Mas o Éder viu que eu me posicionei, e o Éder lançou a bola, enquanto o André Catimba chegava junto. Nem o Telê viu o gol, porque estava limpando o banquinho para sentar. O André abriu e eu fiz o gol. E ainda no Manga. Em 14 segundos, num clássico, e no Manga, e num time que era uma máquina!”.
Aponta Telê Santana como o melhor treinador com quem já trabalhou, destacando, também, Carlos Froner, Sérgio Moacir, falecido domingo passado e Ênio Andrade. Largou a bola aos 27 anos, depois de rápida passagem pelo Criciúma, para cumprir contrato.
Na foto, extraída so site Oficial Milton Neves, Iúra com a camiseta gremista e nos dias atuais, um próspero comerciante de 107 quilos.

sexta-feira, 22 de junho de 2007

PORQUE HOJE É SÁBADO.23.06.2007

PORQUE HOJE É SÁBADO
MARCO AURELIO RICCIARDI WEBER – 30 anos de Imprensa
Email: maricciardiweber@cpovo.net Blog:marcorw@blogspot.com
Foi assim. Com o então contestado Luiz Felipe Scolari e seu time guerreiro, que ganhava tudo, de tudo e de todos, contra tudo e contra todos nos anos noventa, não tinha para o Luxemburgo – como agora não teve na semifinal da Libertadores, Parreira e outros menos votados.
Então o Brasil, principalmente os paulistas, passou a odiar o Grêmio, sentimento ligeiramente esquecido com a entrada do Terceiro Milênio. Agora, como já fora em 2005 e 2006, essa raiva recrudesceu e se estendeu ao Internacional.
O alvo predileto dos últimos tempos passou a ser o futebol gaúcho, com o Inter batizado de “Once Caldas Brasileiro”, numa alusão ao campeão da América de 2004, um time colombiano sem nenhuma expressão.
Dias atrás, Chico Lang,outro bobo alegre da crônica esportiva paulista, declarou em alto e bom som que o “Inter cabia dez vezes dentro do Corinthians”. Na quinta passada, foi a vez do indivíduo que atende pelo nome de Paulo Morsa, outro paulista, chamar o Gremio de “timinho”.
O Gremio teve a desventura de a partir das quartas de final, roer o osso mais duro dos últimos vinte anos em termos de Libertadores. Despachou São Paulo e Santos, justamente a grande dor de cotovelo que motiva os paulistas a vomitar besteiras, teria um ligeiro refresco com o Defensor, mas quase se complicou.
Para um time que constantemente deu chance ao azar, perdendo todas fora de casa, e geralmente por largo escore, faltou futebol justamente no momento decisivo. E o alto preço disso, infelizmente, foi pago.
Pessoas e instituições. As instituições são importantes, todavia, o fundamental, como de resto em tudo, é a pessoa. Mas isso também tem limite, afinal, indivíduos só fazem jus ao respeito e a credibilidade quando, por sua postura de cidadãos, se fazem dignas e merecedoras desse respeito.
Agora, desviar das garras da lei, indivíduos em nome das instituições, além de escancarada canalhice, é o atestado de fragilidade delas próprias. Mais: é o atestado de fragilidade de um estado de coisas dentro de um Estado onde evaporaram quaisquer valores que possam sequer se aproximar da moral e da ética.
Esse, infelizmente, tem sido o Brasil, no qual nasci, me criei, cheguei à maturidade e no qual me encaminho à velhice. Um país de instituições moribundas, à espera custe o que custar, nem que seja o sangue do seu próprio povo, de uma varredura, de uma reengenharia, de um redimensionamento que as coloque na trilha do bem-estar social.
Ideologia. Tópico da coluna anterior, dando conta da desilusão de um jovem político com a realidade política local, deu no que falar. Recebi dezenas de e-mails solicitando que eu revelasse o seu nome. Não revelei e não revelo, porquanto não fui autorizado a tanto.
Só posso dizer que, felizmente, de forma bem diversa da maioria que não sabe sequer o que significa a palavra ideologia, tampouco o seu significado – não é por culpa deles, coitados, mas da pobreza cultural deste país - o jovem é esclarecido e, o melhor, bem-intencionado. Caso desista da carreira, tratar-se-ia de uma perda lastimável ao nosso meio político, tão carente de renovação.
Eu vi. Ninguém me contou. Quinta-feira última, por volta de 16 horas e 45 minutos, um daqueles ditos “fiscais”, com crachazinho ,óculos escuros e tudo, bateu no portão de acesso a uma casa da rua Duque de Caxias e, verificando não haver ninguém, pulou por sobre o mesmo e lacrou o contador, localizado dentro do pátio.
O sujeito, com certeza um humilde e despreparado funcionário, estava exercitando a costumeira truculência dessa multinacional, que só está por aí graças aos vendilhões tucanos. O fato foi presenciado por minha mulher e eu, enquanto aguardávamos o horário de saída filha, na escolinha das proximidades. Com a palavra o MP. Ou será que a tal Resolução 456, da ANEEL, além da exagerada força que lhe têm conferido os tribunais superiores, rasgando o Código de Defesa do Consumidor, também tem o poder de derrubar diretos e garantias constitucionais?
REMINISCÊNCIAS DO FUTEBOL – MEMÓRIAS DE UM SAUDOSISTA
O ZAGUEIRO DAISON PONTES, IMPOSIÇÃO E TALENTO
Em campo, todos entendiam porque Daison Pontes repetia que para ser campeão um time precisava passar por Passo Fundo. Jogar em Passo Fundo, na era dos Pontes, era um teste de coragem. Eles sabiam que no fim da RS-153, depois de cruzar por campos cobertos de soja, estava Passo Fundo - e lá, sem disposição para gentilezas, estariam os irmãos Pontes, João e o mais velho, Daison,dupla de zaga do Gaúcho. Passo Fundo sempre respeitou um caráter assim, pouco afeito a concessões, que aprendeu a admirar nos 10 anos do zagueiro no Gaúcho, de 1965 até parar.
Os torcedores nunca viram em Daison Pontes apenas um zagueiro violento, mas alguém que não suportava perder. Lutava sempre às vezes dando broncas no próprio irmão e companheiro de zaga, João Pontes (falecido em 2005).
Foi expulso 18 vezes e, em uma delas, condenado a ficar 18 meses fora do futebol por agredir o árbitro José Luiz Barreto em 1974, em Santa Maria. Naquele dia, precisou arrombar a porta do vestiário, correr pela rua, atravessar um cemitério e esperar pelos amigos para não ser preso em flagrante antes de voltar a Passo Fundo. Foi saudado como herói por companheiros e torcedores. Este foi o Daison que virou mito, lembrado muito mais pela raça, mas havia também o outro lado, o do grande zagueiro.
O grande Osvaldo Rolla, sempre dizia: se o Daison tivesse a cabeça do Calvet (zagueiro nascido em Bagé que chegou à Seleção), seria o melhor zagueiro do Brasil.
Diz que Bibiano, o mais jovem dos três irmãos Pontes, campeão brasileiro de 1975, foi melhor do que Figueroa, seu companheiro de zaga naquele ano.
O hoje aposentado municipal Daison Pontes, 67 anos, já sem os cabelos longos de antes, mas com uma forma física que nem de longe lembra a idade, mora com os filhos e netos.

sexta-feira, 15 de junho de 2007

PORQUE HOJE É SÁBADO.PUBLICADA EM 16.06.2007.
MARCO AURELIO RICCIARDI WEBER – 30 anos de Imprensa
Email: maricciardiweber@cpovo.net Blog:marcorw@blogspot.com
Veículos no Pan.Uma respeitável frota de mais de 1700 veículos vai estar à serviço da segurança nos Jogos do Rio de Janeiro. Segurança para inglês ver, é claro, enquanto triplicam as mortes por balas perdidas no próprio Rio.
Enquanto o contribuinte, que paga impostos cada vez mais pesados, amarga diariamente a perda de amigos, parentes e filhos, graças à pálida e impotente ação estatal na segurança pública, Lula aproveita, no ato de entrega dos tais veículos, para dizer que ”os brasileiros têm a mania de falar mal do país”.
Agora, além de desamparados e órfãos, teremos é que calar a boca, afinal, trata-se de um “desprestígio ao nosso país”, nas palavras do Presidente.
Pelo que sei, o verdadeiro desprestígio, aquele que verdadeiramente precisa ser encarado está na histórica incompetência administrativa, responsável direta pelos descalabros na segurança, saúde, educação, energia elétrica e outros mais. Como é que vamos falar bem de um país com todos esses problemas? Só porque o clima é bom? Ora, ora.
Eu vi, ninguém me contou. Sirvo a vocês o relato de dois episódios que presenciei nos últimos dias. Num supermercado, acidente envolvendo consumidores redundou no desmoronamento de uma pilha de garrafas de vinho – importados, diga-se de passagem. Ação do gerente? Anotar nome e endereço do consumidor para posterior ressarcimento dos prejuízos (sic).
Numa loja da cidade, estampada nas prateleiras, por meio de cartazes, uma frase, curta e grossa: “Quebrou, pagou!”.
Motivo do tópico? Esclarecer aos menos avisados que o Código de Defesa do Consumidor (CDC), embora freqüentemente aviltado por decisões tendenciosas e absurdas nos Tribunais Superiores, não traz qualquer previsão quanto a esse tipo de ocorrência, muito antes pelo contrário, fatos como esses constrangem o consumidor e, por si só, são passíveis de reparação judicial por danos morais. Dado o recado.
E a Reforma Política? No projeto que irá ao Plenário da Câmara dos Deputados, estão itens polêmicos, como o voto em listas preordenadas, o financiamento público e exclusivo das campanhas eleitorais, a cláusula de barreira e a fidelidade partidária.
O mais importante ficará de fora.Não serão discutidas questões referentes ao aumento da participação democrática, como a facilidade da criação de projetos de iniciativa popular, a eliminação da necessidade de aprovação do Congresso para a realização de plebiscitos e referendos, e a possibilidade de que mandatos eletivos sejam revogados por iniciativa popular, no chamado recall. Resumindo: mais uma vez se antevê o triunfo da turma do “deixa-como-está-porque-assim-é-melhor-prá-nós”. Até quando vamos aturar essa gente?
Desilusão. Jovem político de esquerda, liderança incipiente e futuro promissor, me confessou esta semana que pode abandonar a militância, porquanto desiludido com os rumos locais do seu partido. Contudo, não se dispõe a deixar a sigla. Meu conselho? Importa a ideologia, não a sigla. Partidos de esquerda existem vários. Descontente, me sentindo usado, pediria as contas e seguiria o meu rumo. Mas, se conselho fosse bom ...
O meu agradecimento especial aos Drs. Paulo Fernando Forgiarini e Sérgio Valandro, às enfermeiras e funcionárias da Maternidade da Santa Casa, pelo carinho, competência e atenção com que atenderam minha esposa, Louisiane, por ocasião do nascimento, no último dia 11, do herdeiro, Marco Aurelio Bresciani Weber.
REMINISCENCIAS DO FUTEBOL – MEMÓRIAS DE UM SAUDOSISTA
ISAIAS, O VASCO DA GAMA E A INGRATIDÃO.
Quem contou essa história foi o grande e folclórico massagista Mário Américo, tantas vezes campeão pela seleção brasileira.
- “Estou muito mal, Mario, acho que vou morrer. Já nada mais restava daquele negro raçudo e alegre que um dia, quando jogava pelo Madureira, eu vira marcar quatro gols no poderoso Fluminense. Já não era mais aquele Hercules de Ébano que um dia marcou um golaço de letra também contra o Fluminense. O que estava a minha frente, agora, era um moribundo, um esqueleto ambulante. O médico diagnosticou tuberculose galopante e ele foi internado num Hospital de Petrópolis, onde deveria receber uma injeção de ouro que fora encomendada nos Estados Unidos. Mas não chegou a toma-la. Sua família, contrariando as ordens médicas, tirou Isaias do Hospital para tentar uma cura num centro espírita”. Morreu quinze dias depois.
Mário Américo refere-se a Isaias que, nos anos quarenta, foi um dos maiores atacantes da história do futebol brasileiro.Começou no Madureira, onde na companhia de Jair da Rosa Pinto e Lelé, formou o trio chamado de “Os Três Patetas”, massacrando adversários e marcando muitos gols. Centroavante de sete fôlegos que desmoralizava quase todos os goleiros do Brasil com seus chutes violentos e traiçoeiros, Isaias, junto com os outros dois companheiros, foi contrato pelo Vasco da Gama, em 1947, integrando um dos maiores times cruzmaltinos de todos os tempos – o chamado Expresso da Vitória, onde contribuiu com seus gols para inúmeras conquistas.
Finalizando seu depoimento, Mário Américo conta: “Ocorreu, então, um fato que só de lembrar me enche os olhos de lágrimas. Nós tínhamos um amistoso marcado contra o Olaria, justamente na data do enterro. Para surpresa nossa os dirigentes do Vasco não quiseram adiar o amistoso. No sepultamento de Isaias, só Ademir Menezes se fez presente, mesmo assim, porque estava contundido e não tinha condições de jogo para enfrentar o Olaria. Essa é uma mágoa que tenho do Vasco da Gama”.Na foto acima, ainda no Madureira, Lelé, Isaias e Jair.(Fonte: Museu dos Esportes).

segunda-feira, 4 de junho de 2007

PORQUE HOJE É SÁBADO. 1º.06.2007

Analfabetismo I.O funcional. Enquanto alguns apressadinhos, entre eles, eu, andam preocupados com o analfabetismo digital, o Rio de Janeiro aplica o golpe de misericórdia.
Através da Resolução 946/07, da Secretaria Municipal de Educação da chamada Cidade Maravilhosa, foi sepultada a repetência na rede de ensino, por retirar o conceito Insuficiente (I) dos boletins. Com isso, os estudantes serão avaliados com Muito Bom (MB), Bom (B) e Regular (R), que garante a aprovação.
Trata-se da oficialização do analfabetismo funcional, a espécie mais grave da ignorância, onde apenas o fato de saber ler e escrever, ainda que mal e porcamente, em si, gera estatísticas positivas, excluindo os portadores desse conhecimento dos índices de analfabetismo.
Daí a origem da gíria “papagaio”, utilizada para definir aqueles que não raciocinam, sendo meros repetidores de conteúdo, tipos bastante encontrados até mesmo no magistério universitário. Segundo relatório da ONU, esse tipo de analfabetismo, deve ser erradicado antes do digital. E com a máxima urgência. Mas como fazer, se normas esdrúxulas como essa estão em vigor? De um lado, o Governo Federal querendo banalizar o ensino superior. Do outro, os estados legislando em desfavor da qualidade dos ensinos fundamental e médio. No que pode dar tudo isso? No aumento da enorme massa de ignorantes que todo ano ingressa ou deixa as universidades.
Analfabetismo II. O digital. Comitê Gestor da Internet no Brasil, o Cgi.br, em recente estudo, disse: embora a Internet esteja mais popular no País, ainda é baixa a penetração da rede entre a maioria da população.
Ela chega a menos de 20% dos lares no Brasil, e mais da metade dos brasileiros nunca ligou um computador (54,5%). Quando se fala no acesso à Internet então, o número é bem maior: 77% nunca acessaram a rede.
Não muito longe da verdade. Presidente venezuelano, Hugo Chávez, chama os congressistas brasileiros de “papagaios subservientes a Washington”. Exagera? Diria que essa vassalagem não se estende aos americanos, mas sim às benesses de todos os tipos, oferecidas pelo executivo ou grupos privados.
Ou alguém pode me informar que projeto de interesse governamental deixou de ser aprovado, digamos, nos últimos 25 anos? Existiu, ao menos nesse período, ali uma oposição verdadeira, daquelas capazes de barrar em definitivo as ações do governo, taxadas de nocivas aos interesses do povo, como é comum em nações realmente evoluídas? Pois bem, então, se ele exagerou, em bom espanhol, se diria, “pero no mucho”
Sobre a canalhice. O verdadeiro exagero consiste no ato de meter panos quentes sobre um episódio atrás do outro, tudo em nome de um suposto zelo (sic) para preservar as instituições, em nome da democracia.
Eu já disse: Em qualquer lugar do mundo, para instituições doentes, contaminadas e sem remédio, só há uma saída – dissolução e soerguimento aos moldes e, em nome do bem-estar do povo.
Mais uma vez, questiono: Chávez exagera? Mais uma vez respondo: Pero no mucho.

REMINISCENCIAS DO FUTEBOL – MEMÓRIAS DE UM SAUDOSISTA
JAIRZINHO,
O FURACÃO DA COPA
Nascido em 25 de dezembro de 1944, no Rio de Janeiro, Jair Ventura Filho foi um dos maiores atacantes do futebol brasileiro. Teve a difícil missão de substituir Garrincha no Botafogo. Corria o ano de 1965, e o grande ponteiro brasileiro, bi-campeão mundial na Suécia, em 58 e Chile, em 62, onde, com a lesão de Pelé, dizem, ganhou a Copa sozinho, estava começando a dar sinais de decadência. Em 66, na Inglaterra, disputou seu primeiro Mundial.
Em 70, no México, foi um dos heróis do Tri, peça fundamental desta conquista, ganhando o apelido de Furacão da Copa e marcado gols em todas as partidas, feito inédito até então. Defendeu o time da Estrela Solitária até 1974, marcando 191 gols e, pela Seleção Brasileira, jogou 107 partidas (87 oficiais) e marcou 44 gols. Em 1974, foi vendido pelo Botafogo ao Olimpique, de Marselha.Em 75, voltou ao Brasil, contratado pelo Cruzeiro de Belo Horizonte e, em 1976, foi campeão da Copa Libertadores da América.
Depois de rápidas passagens pela Venezuela, Bolívia, Equador e Noroeste, de Baurú,encerrou sua brilhante trajetória no futebol, em 1981, no próprio Botafogo, seu clube do coração.
Na carreira, foi campeão carioca duas vezes, campeão da Taça Guanabara outras duas vezes e campeão da Taça Brasil, sempre pelo Botafogo.
Foi Tri-Campeão Mundial, em 70, no México; Campeão da Minicopa, em 72, no Brasil, torneio organziado para come morar o Sesquicentenário da Independência, marcando o gol do título, contra Portugal e, finalmente, campeão da Libertadores, em 76, com o Cruzeiro.Atualmente é empresário e olheiro de jogadores.

sexta-feira, 25 de maio de 2007

PÁGINA PUBLICADA EM 26.05.2007

Estardalhaço. Os poucos, heróicos e pacientes leitores desta página, sabem: não é de hoje que falo dos verdadeiros espetáculos promovidos nas operações de maior notoriedade, pela Polícia Federal. Por oportuno, lembro o caso Daslu, quando até helicóptero foi utilizado para atemorizar pacatos funcionários e gerentes.
Agora, no episodio da prisão de alguns investigados no esquema envolvendo o Ministério das Minas e Energia, posso e devo dizer que o exagero, dessa feita, parte de alguns setores da sociedade, por diversas razões, inconformados com o rumo dos acontecimentos. Perfeita e adequada a estratégia e a ação empregadas no caso.
Por outro lado, vejo com apreensão, e com isso me associo às palavras do Ministro Gilmar Ferreira Mendes, do Supremo Tribunal Federal, o fato de que está se tornando corrente a idéia de que o Judiciário solta os criminosos presos pela autoridade policial, outra prática contra a qual me insurjo há tempos – a omissão, involuntária ou não, de que é a lei e o bom-senso a cartilha dos juízes sendo, não raro, impossível a aplicação do primeiro, por imposição da segunda.
Frase do Ministro Vice-Presidente do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Ferreira Mendes, nesta semana: “As ações do Judiciário vêm sendo divulgadas de maneira distorcida, sugerindo que os juízes libertam os criminosos que a polícia prende”.
Agradeço às várias manifestações recebidas de leitores e amigos, concordando o exposto no tópico intitulado “Que outra via nos resta”, da página de sábado último.
O que está faltando ao Brasil, meus amigos, aos pais brasileiros, aos chefes de família, onde tudo começa, dizer aos filhos desde pequenos que “levar vantagem em tudo” é feio. Mas isso leva gerações, é uma semente cultural que se planta com cuidado, porque qualquer deslize a impede de germinar.
O que falta ao Brasil, meus amigos, é dar um basta em certas instituições putrefatas e sem qualquer possibilidade de recuperação imediata.
O que falta ao Brasil, meus amigos, é o para nós inatingível sentimento de cidadania, esse mesmo sentimento, essa mesma picada de mosca responsável pela deposição de monarcas, dinastias, oligarquias e construiu a grandeza de algumas nações que tão bem conhecemos, admiramos e até mesmo invejamos. Varredura já!
Em relação à mencionada matéria, destaco o e-mail do amigo Gilson Perottoni: “Parabéns pela matéria. Muito oportuna e esclarecedora, aliás como tudo que escreve. Gostei mesmo.Abraços.Gilson Perottoni”.
Iceberg I. O iceberg vai derretendo e agora chega à Presidência do Senado. Lobistas ligados a uma grande construtora brasileira, supostamente teriam pago contas de Renan Calheiros. Muita cor de cabeça vem por aí, com mais um festival de esclarecimentos e explicações.
Iceberg II. O diálogo telefônico divulgado ontem na imprensa, entre dois Ministros do STJ, onde os dois, parecendo meramente preocupados com os aspectos técnico-jurídicos da ameaça que paira sobre a cabeça de um deles.
É aterrador porque nos causa uma nítida sensação de desamparo, ainda mais quando magistrados da mais alta esfera desprezam a moral e a ética, das quais, até mesmo acima da própria lei, o que enquanto membros do que chamo do último receptáculo da chuva ácida das mazelas sociais, deveriam ser os maiores defensores.
REMINISCENCIAS DO FUTEBOL – MEMÓRIAS DE UM SAUDOSISTA
VAVÁ, O LEÃO DA COPA
Edvaldo Izídio Neto, o Vavá, nasceu no dia 12 de outubro de 1934, em Recife(PE). Veio do Sport Recife para o Vasco, ainda garoto, jogando na meia-esquerda, tipo preparador, de entregar a bola. O técnico Flavio Costa foi quem mudou sua posição e suas características. Jogando na área, se destacou por unir a técnica a valentia. No ano de 52, foi campeão brasileiro de amadores, campeão carioca amador e titular da seleção olímpica.
Pouca gente sabe, mas o gol que acabou sendo o do titulo carioca de 52 para o Vasco foi marcado por ele. O Vasco enfrentava o Bangu pela penúltima rodada, desfalcado de alguns titulares, e o garoto foi escalado. O Vasco venceu por 2 a 1, e o gol da vitória foi dele. No dia seguinte, houve um Fla x Flu empatado, jogo que deu o titulo antecipado ao Vasco.
Na vez seguinte em que o Vasco conquistou o campeonato carioca, 1956, o titulo foi conquistado novamente por antecipação numa partida contra o Bangu, na penúltima rodada, e ele decidiu a partida, marcando ambos os gols na vitória por 2 a 1.
Pelo Vasco, ainda conquistou o Rio-São Paulo de 58 e, depois de se sagrar campeão do mundo pelo Brasil na Suécia, chegou a participar dos jogos iniciais do campeonato carioca daquele ano, quando foi então vendido ao Atlético de Madrid.
Como goleador do Vasco e da seleção carioca, chegou a seleção brasileira, participando efetivamente do bicampeonato mundial de 58 e 62 (já de volta da Espanha para o Palmeiras), tendo merecido o apelido de Leão da Copa. Ele marcou 5 gols na Copa de 58 e 4 na de 62, quando foi um dos co-artilheiros da competição.
O grande Vavá “Peito de Aço”, o “Leão da Copa”, morreu aos 67 anos no dia 19 de janeiro de 2002, no Rio de Janeiro, por problemas cardíacos. Na foto, Vavá com a camiseta do Palmeiras (Fontes: Site do Vasco da Gama e Site Oficial Milton Neves).